segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Benefícios do esporte para a saúde física, mental e o convívio


É difícil botar no papel todos os benefícios que o esporte traz para a saúde física e
É difícil botar no papel todos os benefícios que o esporte traz para a saúde física e mental e o convívio da espécie. Desde a contribuição ao bem-estar individual e coletivo à comunicação e interação entre os esportistas, as vantagens são muitas. Antes de escrever sobre o esporte, perguntei-me o que poderia expressar que fosse diferente do que todos já sabem sobre o tema. Difícil chegar a uma conclusão. Pelo menos incentivarei a prática de esporte, que contribui para melhorar a qualidade de vida da população.
Não sei que tão produtivo é ponderar, promover ou falar de esporte num país que é reconhecido mundialmente pelos craques de futebol e que ganhou quinze medalhas nas Olimpíadas de Pequim, China, em atividades diversas, como atletismo, judô, vela, vôlei de praia e taekwondo. Melhor se me contentasse apenas com recordar a importância da atividade esportiva. Já se tentou definir esporte como qualquer prática que tenha competição, o que nos serve de antecedente.
Os colégios e as universidades costumam organizar jogos entre os estudantes, equipes de trabalho conseguem tempo para encontros esportivos, os clubes são lugares tradicionais para essas atividades, os campos de futebol de aluguel são formas de unir grupos, e os jovens logram improvisar facilmente maneiras de interagir, como nos jogos de taco, futebol, vôlei, entre outros. A criatividade tem permitido o surgimento de novas modalidades esportivas em bairros e centros de lazer.

O Brasil é propício inclusive a práticas esportivas mais aventureiras, como arborismo, canoagem, escalada, rapel, rafting e surf, dentro da oferta ecológica. Vantagem de ser nacional de um país grande e diverso. A Copa de 2014 será aqui. Até lá não sei se elogio ou critico a decisão. O país tem mania de esporte mesmo. Nestes jogos, até quem detesta futebol veste a camisa brasileira para assistir aos dribles e a seleção fica mais famosa que o elenco de um filme que tem êxito de bilheteria.
Já que o futebol todo mundo conhece, poderiam aparecer modalidades novas e acessíveis dessas que só vemos em jogos olímpicos ou em outros países, como beisebol, cricket e golfe. Nunca joguei nenhum destes, mas tenho curiosidade. Depois que vi uma reportagem na televisão mostrando a prática de esqui num hotel em Dubai, Emirados Árabes Unidos, acredito que qualquer esporte é viável onde quer que seja. É aí que empresas privadas poderiam desenvolver os espaços apropriados e incentivar novas práticas distintas da centralização no futebol.
O esporte deve ser difundido, diversificado e democratizado. O Ministério do Esporte tem investido em eventos de grande porte e repercussão mundial, como a demanda para sediar a Copa de 2014 e os jogos Olímpicos de 2016. Deixa patente o esforço em patrocinar atletas em esportes de alto rendimento com incentivo financeiro e reconhecer que o esportista brasileiro que não ganhou medalha em Pequim não deixou por isso de ser vitorioso. A quantidade de medalhas que o Brasil obteve, assim, não é a melhor forma de avaliar o desempenho de seus atletas.

Medidas do governo federal, como a Lei de Incentivo ao Esporte (2006), que permite o desconto no imposto de renda destinado ao fomento de atividades esportivas, reforçam o interesse e o incentivo a este setor. No entanto, mais que identificar potencialidades profissionais no esporte está a prática amadora, que aumenta o bem-estar. O esporte pode associar-se a uma atividade esporádica de lazer ou a uma competição. Pode reduzir o estresse ou servir de ponte para a realização pessoal e coletiva.
Vale a pena o incentivo, uma vez que o esporte fortalece o organismo e renova a mente. Retomando: é importante diversificar as opções de esporte e estimular a prática. Surgiram até cursos universitários que se dedicam especificamente ao esporte, além de um Ministério do Esporte. Alguns têm na ponta da língua a resposta à pergunta de que esporte praticam quando dizem que é “levantamento de garfo”, entre outros ditos jocosos. O bom humor faz uma combinação saudável com o esporte.
A reação tem a ver com “levar as coisas na esportiva”.

http://www.educacaofisica.com.br/index.php/voce-ef/151-cronicas-artigos-assinados/4118-beneficios-do-esporte-para-a-saude-fisica-mental-e-o-convivio

Mude hábitos e evite o desperdício de água




No cenário em que a escassez de água castiga comunidades do Interior, combater o desperdício – mesmo na zona urbana – pode evitar que se agrave o quadro crítico dos açudes do Estado, que estão com apenas 41,3% da capacidade de armazenamento, conforme publicado na última sexta-feira no O POVO. Hábitos simples de economia podem ser adotados no cotidiano mesmo por quem não sente os efeitos da seca.

“A maioria das pessoas sabe como ajudar, mas não tem atitude e precisa criar uma consciência de coletividade”, aponta Cláudia Caixeta, gerente de responsabilidade em interação social da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). Segundo ela, 95% dos moradores da Região Metropolitana de Fortaleza não percebem a escassez decorrente da pior estiagem das últimas décadas no Estado. “As pessoas consomem água como se o Ceará não tivesse problemas com chuvas, com o pouco acúmulo no lençol freático ou com as questões climáticas”.

As soluções apontadas são de fácil execução. Lavar a calçada ou o carro com água em balde em vez de usar mangueira é uma delas. Não deixar torneiras e chuveiros abertos durante o banho ou a escovação dos dentes. Deixar frutas e legumes de molho por alguns minutos em vez de lavá-los com água corrente. Analisar a mudança brusca da cobrança mensal para identificar possíveis vazamentos. “Se você deixar uma torneira gotejando, são quase 1.380 litros por dia”, alerta Caixeta.



O consumo racional significa que volumes menores de água precisarão ser retirados dos reservatórios do Estado, lembra Yuri Castro, assessor da presidência da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). A atenção deve ser redobrada nos centros urbanos. Para atender os 15 municípios da Região Metropolitana de Fortaleza, o sistema integrado de abastecimento traz também águas da bacia hidrográfica do Médio Jaguaribe (Açude Castanhão).

Equipes da Cagece buscam reduzir desperdícios no faturamento das águas que vêm dos reservatórios. As perdas podem ser causadas por vazamentos, roubos e ligações clandestinas, além de falhas na medição. O Ceará é o terceiro no Brasil com menor índice de perdas, com 21,7%. A cada 100 litros captados, 78,3 vão para a distribuição entre os usuários. O Estado fica atrás apenas do Mato Grosso do Sul (19,6%) e do Paraná (21%), segundo dados do estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil.


http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2013/08/03/noticiasjornalcotidiano,3104512/mude-habitos-e-evite-o-desperdicio-de-agua.shtml

Saudades


Nunca pensei que um homem pudesse sentir saudade. Dizem que a palavra não existe em nenhum outro idioma, mas eu conheço o seu significado: A alma procura a outra na velocidade do desatino. Não há lugar senão para a busca. Nenhuma satisfação que não seja o encontro. Nenhum engano possível porque a alma sabe exatamente qual a outra é. É aquela. Em tudo maravilha, que encontrada seria uma no eterno abraço. Por que não cala o trovão na mente? Por que não seca a lágrima da obsessão? Por que não cessa essa falta que enfraquece, essa dor que apenas cresce? Por que não fecha o peito ardente? Demente! No teu abismo presente ouve o ruído dos pássaros. Então cai eternamente. Eu não sei se é verdade que de saudade também se morre, mas é melhor morrer do que sentir saudade.