Conscientizar à população contra a AIDS. É com esse foco que a Prefeitura Municipal de São Cristóvão, por meio da Secretaria da Saúde realizará entre 25 de novembro e 05 de dezembro a campanha Laço Vermelho. Promovida pelo programa conjunto das nações unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) a campanha, que será realizada em todo o território nacional foi abraçada pelo município patrimônio da humanidade.
Criado em 1991 pela Convenção dos Artistas “Visual Aids”, em Nova York, inspirado nas faixas amarelas que condecoravam aos veteranos da Guerra do Golfo. A cor, por sua vez, expressa uma relação com o sangue e o amor, relacionados à infecção do HIV.
O laço vermelho é um símbolo que serve como esperança e apoio. A esperança refere-se a busca da cura, que proporcionará melhoria na qualidade de vidas das pessoas que contraíram o vírus, e também a prevenção de novas infecções.
Em São Cristóvão o símbolo será colocado nos pontos mais vistos da cidade, a exemplo de pontos turístico. “Nós pensamos em colocar o laço vermelho nos pórticos, que ficam na entrada da cidade e o do conjunto Eduardo Gomes, além do cruzeiro na Praça São Francisco” explica a coordenadora do programa DST/Aids no município, Meire Silvestre.
Mobilização
No dia 01 de dezembro, data mundial em que se comemora a luta contra a Aids, a coordenação realizará nas unidades de saúde palestras educativas, distribuição de preservativos e o teste rápido, que detecta em 10 minutos se o paciente é ou não portador do vírus.
A coordenadora explica que a intenção da secretaria é fazer com que toda a comunidade fique em alerta para os malefícios da doença. Hoje, já existem muitos coquetéis, pílulas que auxiliam na convivência com o vírus, mas não é por isso que a sociedade deve se entregar e não se prevenir.
“É de extrema importância que as pessoas façam o exame cedo. O diagnostico precoce facilita o controle da doença” disse.
Casos
A cidade de São Cristóvão tem cerca de 150 casos de HIV confirmados, o que é considerado expressivo segundo a Secretaria de Estado da Saúde.
Todos os pacientes do município são atendidos no Cemar, que fica em Aracaju. Além de atendimento médico, os portadores do vírus recebem acompanhamento psicológico.
Texto: Grazziele Santos
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